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Como dar nome aos acordes - Parte 3 - Pt 2

Resumo geral das cifras e representações - Pt 2

  • Acordes meio-diminutos: são os acordes com a extensão m7(b5). Exemplo: Dm7(b5). Diz-se “Ré meio-diminuto”. Esse apelido é muito utilizado, pois o acorde m7(b5) é quase um acorde diminuto; a única diferença está na sétima (que no acorde diminuto, é sétima diminuta em vez de sétima menor). Aliás, é muito mais fácil dizer “Ré meio-diminuto” do que “Ré menor com sétima e quinta bemol”, não achas?!

 

  • Acordes alterados: são os acordes com a extensão #9#5. Exemplo: G#9#5. Geralmente, esse tipo de acorde contém a sétima menor também (G7#9#5). Entraremos em mais detalhes sobre esse assunto no tópico de escala alterada. Por enquanto, apenas saiba que essa extensão #9#5 é representada pela sigla “alt”. Por exemplo, o acorde anterior poderia ser escrito como G7alt em vez de G7#9#5 (Sol com sétima menor, nona aumentada e quinta aumentada).

 

Resumindo tudo o que vimos, podemos concluir que há coisas que a cifra informa para nós e também há coisas que ela não informa.

 

O que a cifra estabelece:

- Se o acorde é maior, menor ou suspenso.

- Se o acorde possui uma sétima ou demais graus adicionados (4ª, 6ª, 9ª).

- Se o acorde possui eventuais alterações (5#, 9b, etc.)

- Se o acorde está invertido (3ª, 5ª ou 7ª no baixo). Obs: estudaremos isso em outro tópico.

 

O que a cifra não estabelece:

- A posição do acorde no instrumento (pode estar em diferentes regiões).

- Dobramentos ou supressões de notas no acorde (pode-se duplicar, triplicar ou suprimir a quinta justa, dobrar a terça, etc.)

 

Muito bem, agora você já está perito nesse assunto! Basta exercitar os conceitos aprendidos aqui e você terá autonomia total na formação de acordes, sem nunca mais precisar depender de um dicionário. Agora você é o dicionário!

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