Campo Harmônico e Tonalidade - Pt 3
Como se formam e para que servem os campos harmônicos - Pt 3
Talvez você esteja se perguntando qual é a diferença, do ponto de vista prático, desses dois campos harmônicos que montamos. Pois bem, a única diferença é que esse último contém uma nota a mais em cada acorde, deixando-os mais “cheios”. Do ponto de vista de improvisação, no que se refere a descobrir qual a tonalidade da música, nada se altera. Veremos alguns exemplos desse assunto (descobrir a tonalidade da música) em breve. Antes, lembre que nós utilizamos como exemplo a escala maior de dó. Em vez de especificar agora a tonalidade (dó), vamos deixar um pouco mais genérico: “campo harmônico de uma escala maior”, pois se aplicarmos essa regra na escala maior de sol, na escala maior de lá, ou na escala maior de qualquer outra nota, sempre teremos uma coisa em comum. O campo harmônico maior de qualquer nota da escala vai seguir essa formação (onde os números romanos indicam os graus):
I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm(b5)
Você pode verificar isso montando o campo harmônico das demais tonalidades (além de Dó, que já fizemos).
Tome como exemplo a escala maior de Mi e o seu campo harmônico associado:
Note como o primeiro grau ficou maior com sétima, o segundo grau ficou menor com sétima, etc. Seguindo a formação que havia sido apresentada antes:
I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm(b5)
Isso facilita muito a nossa vida, pois significa que memorizando apenas essa sequência acima você já sabe o campo harmônico maior de qualquer nota. Basta colocar as notas respectivas da escala maior em questão no lugar dos graus.
Por exemplo: Qual o campo harmônico maior de Ré?
D7M Em7 F#m7 G7M A7 Bm7 C#m(b5)
Obs: A escala maior de ré é: D, E, F#, G, A, B, C#.
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